Policiais dizem em coletiva que vão respeitar decisão da Justiça

04 março
Foi para garantir que cumprirão a decisão da justiça que os representantes dos policiais militares convocaram uma coletiva na noite desta quarta-feira (2). No entanto, disseram estranhar a decisão do TJ de decretar a ilegalidade da greve da PM e da Polícia Civil, uma vez que eles não estariam fazendo uma greve, apenas uma vigília.

Os representantes do movimento paredista se disseram surpresos com a decisão, de acordo com eles, quem está fazendo greve é o “pessoal” da Polícia Civil. “Afinal a Polícia Militar nem pode fazer greve”, disseram. Apesar desse discurso, não foi revelado quando os militares parados voltarão ao trabalho.

Este discurso de que não estão em greve contesta com o fato de que dezenas de policiais tentaram invadir o 1º Batalhão, há duas noites, mesmo dia em que pneus de viaturas foram rasgados ou roubados, além de o comando de greve ter ido até o estádio da Graça e retirado 70% do efetivo policial presente para fazer a segurança do jogo entre Botafogo e Auto Esporte.

Talvez tenha sido justamente por isso que, por unanimidade, o Pleno do Tribunal de Justiça decidiu pela ilegalidade do movimento paredista sob o argumento de “evidente grave risco de caos que acarreta a insegurança da população, ainda mais com a proximidade dos festejos carnavalescos”, como ressaltou o relator do processo, o desembargador Manoel Monteiro
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Paraiba1

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