Investigação acha 4º vídeo com declarações do atirador do RJ

16 abril
Em vídeo inédito divulgado nesta sexta-feira pela polícia do Rio, Wellington Menezes de Oliveira, 23, que matou 12 adolescentes em um massacre em Realengo no último dia 7, conclama seus "irmãos" --pessoas "humilhadas", que ele chama de "fiéis"-- a se unir contra aqueles que cometem violência e discriminação --os "infiéis".

Para isso, ele faz apologia ao uso de armamentos e explosivos. No vídeo de seis minutos, o mais longo dos divulgados hoje, Wellington lê uma espécie de discurso, em que começa dizendo que é contra a violência "injusta" e que não foi responsável pelas mortes.

Todo o "discurso" tem tom religioso mas, ao mesmo tempo, critica as religiões que, para Wellington, deturparam a mensagem de Jesus Cristo. Ele se apresenta como vítima e como alguém que deu sua vida para 'salvar os irmãos'.

"Eu tinha um emprego, tinha uma casa, tudo o que uma pessoa precisa para viver bem. Mas não poderia viver bem sabendo que vocês sofrem todos os dias nas mãos dos infiéis. Por isso resolvi fazer algo para balançar esse cenário cruel", afirma.

Por fim, Wellington chama de "ícones na luta contra os infiéis" o sul-coreano Cho Seung-hui e Edmar Aparecido Freitas. O primeiro matou estudantes no campus da Virgínia Tech, nos Estados Unidos; o brasileiro foi o autor de atentado em uma escola de Taiúva, no interior paulista.
UOL

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.