Agora é oficial: o algodão colorido é coisa da Paraíba
Agora é oficial: o algodão colorido é coisa da Paraíba. O
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) anunciou nesta
quarta-feira (15) a concessão do Selo de Indicação Geográfica Paraíba
para produtos têxteis confeccionados em algodão colorido.
O reconhecimento do nome Paraíba como produtor de algodão se justifica pelo seu diferencial tecnológico.
Devido às pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Algodão, a Paraíba, que
registrara uma queda na produção nos anos 1980, retomou seu plantio com
uma novidade: o algodão passou a ser naturalmente colorido.
O registro é concedido pelo INPI com objetivo de evitar que produtos de
origem de outras regiões sejam vendidos como original, além de garantir
a procedência do produto.
PESQUISA
Um trabalho de melhoramento genético das variedades coloridas começou
em 1989. Foram estudadas 35 novas linhagens de algodão nos municípios
de Patos e Monteiro, na Paraíba.
Como resultado, Campina Grande (PB) e regiões vizinhas
são hoje grandes centros de produção algodoeiro reconhecidos em todo o
País. A cooperativa de 31 associados transforma as plumas de algodão
colorido em peças de vestuário e para casa. Com as sobras de tecidos,
fazem bonecos e bichinhos de pano para crianças. A cooperativa já
exporta para a União Europeia brinquedos e almofadas produzidas com o algodão naturalmente colorido.
Recentemente, também foi conferido pelo INPI o registro a própolis
vermelha de Alagoas na modalidade Denominação de Origem. O registro,
reconhecido internacionalmente, serve como uma forma de proteção daquilo
que é produzido numa certa região, que tem algum reconhecimento
histórico ou tem sua qualidade intrinsecamente ligada ao meio onde é
produzido, e é composto por um selo que permite a utilização de um nome
geográfico, indicando a origem de um determinado produto ou serviço.
Portal Correio com Assessoria
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