Gordinhas que se orgulham de seus corpos têm vida sexual mais satisfatória
Gordinhas que aprenderam a
ignorar pressão social de serem magras e passaram a amar seus corpos
como eles são têm vidas sexuais mais satisfatórias.
Pesquisadores da Texas Christian University (EUA) desenvolveram um estudo sobre o tema, selecionando 36 mulheres
que se identificavam como “gordas”. Elas foram selecionadas através de
organizações que promoviam a aceitação de tamanho e pesavam entre 98 e
227 quilos.
Os depoimentos das mulheres mostraram
que quase todas já sentiram vergonha de seus corpos, se ridicularizaram e
fizeram diversas tentativas de emagrecerem. Apesar disso, 72% das
participantes do estudo (26 pessoas) aprenderam a aceitar o corpo que
tinham e assim conseguiram iniciar relacionamentos amorosos mais
satisfatórios.
Porém, nem todas estavam satisfeitas com
seus pesos, e algumas afirmaram terem passado por experiências sexuais
negativas ou se absterem completamente de sexo.
A literatura médica tem
estudos que mostram que a auto-imagem corporal está relacionada a menor
satisfação sexual, já que altos níveis de desconforto com o próprio
corpo diminuem o prazer obtido com a relação, diminuindo também a
excitação, a confiança e a auto-estima.
Como o estigma social contra pessoas que
estão acima do peso é muito forte, mulheres gordas são especialmente
suscetíveis a serem negativamente afetadas por essa questão. Elas são
comumente identificadas pela sociedade como preguiçosas, feias e
assexuadas.
Para elas, desenvolver orgulho de seus
corpos é um ato que faz com que elas se sintam mais poderosas e consigam
se concentrar em desenvolver relacionamentos consigo mesmas e com seus
parceiros que sejam positivos do ponto de vista emocional e físico.
Desenvolver o amor próprio pode proteger
mulheres passando por esse problema das mensagens negativas sendo
veiculadas na mídia ou que circulam na sociedade. A ajuda de um
profissional pode ser indicada em determinados casos.
A pesquisa foi publicada no periódico Fat Studies.
R7
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