Exclusivo: Detento recapturado faz graves denúncias contra diretor e juiz das execuções penais

29 outubro
”ele disse que só abria o banho de sol, quando aparecesse um que quisesse abrir os portões”. Ninguém é agente, eles é quem ganham para isso”. completou Adriano.
Por Jaceline Marques
A repórter Jaceline Marques, teve acesso a um dos apenados que foragiu  na última sexta-feira (26) do Presídio Regional de Guarabira, Adriano da Silva Gomes. Ele nos concedeu uma entrevista exclusiva, e nela contou o motivo de tanta revolta dentro do presídio. Os presos vem sofrendo maus tratos, descasos e humilhações no seu cotidiano.
A rebelião : Adriano disse que a rebelião teria acontecido por causa da direção que além de humilhar os presos, os privou do banho de sol. O preso disse ainda que a comida servida lá, é comida de animal, e que até a comida que os familiares trazem aos domingos estaria sendo reduzida pela direção.
Relatos - ”Há oito meses não recebo visitas. É muita coisa ruim acontecendo com agente. Por isso nos unimos e decidimos cavar e fugir, nós não fizemos mal a ninguém, cavamos com um pedaço de vergalhão, abrimos o buraco e fugimos”. disse Adriano.
As revindicações: Segundo ele, os presos estavam sem colchão, dormindo no chão, e que eles eram deixados de cuecas nas celas. Que estão sendo tratados como bicho.
Denuncias Graves : O preso faz duas denúncias graves, que merecem a atenção da justiça. Segundo ele a decisão do diretor Marcelo Belota de cortar o banho de sol, seria por que o diretor exigiu que um dos presos ficassem responsáveis pela abertura e fechamento das celas.
”ele disse que só abria o banho de sol, quando aparecesse um que quisesse abrir os portões”.  Ninguém é agente, eles é quem ganham para isso”. completou Adriano.
”Se fossemos falar com ele, ele colocava como desacato, com  marcação. Eu tenho medo de receber represálias quando chegar na penitenciaria, é muita pressão psicológica, ele descrimina as pessoas, chama de orelha de porco, ele esta alí pra cuidar da gente e não pra  humilhar”.
Adriano também fez denúncias graves contra o juiz das execuções penais Bruno Cesar Isidro. Ele disse que há dois meses o juiz não vai ao presídio.
”Solicitamos a presença dele muitas vezes, há mais de dois meses ele não vai lá, ele só lembra do presídio novo, aquele presídio velho é esquecido pra tudo, ele só vai lá, olhar para a cara dos presos e não resolve nada, diz que vai resolver e não resolve nada, a família da gente vai lá e é só tempo perdido, não vale de nada. Ele não atende nada, fica só enrolado, muitos presos com direito e ele não resolve nada, diz que não é lá na vara de execução pena

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