Oia! Perder virgindade tarde pode ajudar a ter bons relacionamentos, diz estudo
Um estudo da Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos,
sugere que indivíduos que tiveram a primeira experiência sexual mais
velhos podem ter relacionamentos amorosos mais satisfatórios quando
adultos. A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (18), foi publicada na
edição deste mês do periódico "Psychological Science".
Cientistas
estudaram 1.659 irmãos do mesmo sexo, cujos dados constavam em um
cadastro nacional de saúde na juventude nos EUA. Foram avaliados
indivíduos que tivessem de 16 a 29 anos aproximadamente, segundo o site
da universidade.
Cada indivíduo foi classificado segundo a idade
em que perdeu a virgindade - eles foram divididos entre precoces
(tiveram sua primeira relação sexual antes dos 15), convencionais (entre
15 e 19 anos) e tardios (mais de 19 anos).
Entre os participantes
que são casados ou vivem com o parceiro, os que tiveram iniciação
sexual mais tarde, após os 19, tiveram mais propensão a dizer que estão
felizes com seus relacionamentos. Eles elogiaram mais seus parceiros,
dizendo que recebem amor e carinho, e afirmaram mais que gostam de fazer
coisas do dia-a-dia com seus companheiros.
O resultado foi obtido
mesmo levando em conta fatores genéticos e ambientais, afirmaram os
cientistas ao site da Universidade do Texas. Eles ressaltaram que
diferenças educacionais, religiosas, de renda ou índice de massa
corpórea entre os indivíduos não alteraram a conclusão.
Embora o
estudo tenha focado algumas questões da prática sexual precoce, não
houve grande diferença entre os resultados obtidos pelos participantes
que perderam a virgindade cedo (com menos de 15) e no período
convencional (entre 15 e 19 anos).
O estudo afirma que a iniciação
sexual precoce não é um fator de "risco" para relações românticas, mas,
antes, que perder a virgindade tarde é um fator "de proteção" para o
comportamento dos casais.
"Indivíduos que tem sua relação sexual
durante o início da fase adulta, depois de ter atingido maturidade
emocional e cognitiva, podem aprender de forma mais efetiva as
habilidades de relacionamento do que os indivíduos que 'leram o script'
quando eram adolescentes", disse a professora de psicologia Paige
Harden, responsável pelo estudo, ao site da universidade.
G1
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