Sistema de chip em uniforme evita que alunos matem aula
Há uma semana, um chip tem mudado a rotina dos 42 alunos do 1º ano do
Centro de Ensino Médio 414, em Samambaia (DF). A turma do 1º B se
tornou o centro das atenções na escola ao participar dos testes de um
sistema de controle eletrônico de frequência que avisa professores,
direção e pais sobre atrasos e tentativas dos alunos escaparem das
aulas.
O chip “dedo-duro” é colocado no uniforme dos alunos. Toda vez que o estudante passa pelo portão de entrada da escola, um sensor registra a presença no computador da escola e avisa os responsáveis por meio de mensagem de celular. O sistema, que detecta a presença por ondas de radiofrequência, também registra o horário de saída da escola.
Bruno Marques, responsável pelo sistema, diz que o chip é à prova de alguns tipos de tentativas de trapaças. “Se o aluno deixar o uniforme para outro colega trazer na mochila, o sistema vai detectar a entrada dos dois no mesmo momento. Se isso acontecer constantemente, a direção da escola pode investigar o que acontece”, explica.
O chip “dedo-duro” é colocado no uniforme dos alunos. Toda vez que o estudante passa pelo portão de entrada da escola, um sensor registra a presença no computador da escola e avisa os responsáveis por meio de mensagem de celular. O sistema, que detecta a presença por ondas de radiofrequência, também registra o horário de saída da escola.
Bruno Marques, responsável pelo sistema, diz que o chip é à prova de alguns tipos de tentativas de trapaças. “Se o aluno deixar o uniforme para outro colega trazer na mochila, o sistema vai detectar a entrada dos dois no mesmo momento. Se isso acontecer constantemente, a direção da escola pode investigar o que acontece”, explica.
A diretora da escola, Remísia Tavares, conta que a ideia de testar a
tecnologia se deu por causa do alto índice de evasão de alunos no meio
das aulas. “Acontece de uma aula começar com 40 alunos e no final da
tarde, a sala estar com 15, 20. Tentamos outras formas de controle das
faltas, mas não deu certo”, diz a diretora, que entrou em contato com a
empresa do chip após ver uma reportagem a implantação do sistema em
Vitória da Conquista (BA).
Com uma semana de testes, a diretora diz que ainda não é possível ver se o uso da tecnologia deu resultado. “O furor que a novidade trouxe fez com que os alunos ficassem bastante tempo fora da aula”, diz Remísia. Além do fator novidade, cinco uniformes com chip acabaram dando defeito.
Para a escola, será possível avaliar os resultados após o fim do ano letivo. Até lá o chip será testado gratuitamente. Caso a ideia pegue, os custos serão de R$ 16 mensais para cada aluno. Isso acarretaria em um gasto de cerca 28.800 reais todos os meses, já que o CEM 414 conta com, aproximadamente, 1.800 estudantes. “Teríamos que ver se os custos seriam pagos pelos pais. É possível que façamos uma reunião no início do ano que vem para apresentar os resultados e debater”, diz a diretora.
UOL
Com uma semana de testes, a diretora diz que ainda não é possível ver se o uso da tecnologia deu resultado. “O furor que a novidade trouxe fez com que os alunos ficassem bastante tempo fora da aula”, diz Remísia. Além do fator novidade, cinco uniformes com chip acabaram dando defeito.
Para a escola, será possível avaliar os resultados após o fim do ano letivo. Até lá o chip será testado gratuitamente. Caso a ideia pegue, os custos serão de R$ 16 mensais para cada aluno. Isso acarretaria em um gasto de cerca 28.800 reais todos os meses, já que o CEM 414 conta com, aproximadamente, 1.800 estudantes. “Teríamos que ver se os custos seriam pagos pelos pais. É possível que façamos uma reunião no início do ano que vem para apresentar os resultados e debater”, diz a diretora.
UOL
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