“Fernanda Ellen pode estar morta”

30 janeiro

“Fernanda Ellen pode estar morta”, admite secretário de Segurança da Paraíba

A estudante Fernanda Ellen de Oliveira, de 11 anos, desaparecida há 23 dias, pode não estar mais viva. Foi o que cogitou nesta terça-feira (29) o titular da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds) Cláudio Lima. Mesmo assim, como nenhum corpo foi encontrado, as investigações estão em andamento e há uma equipe especial cuidando do caso. 
“Temos especialistas trabalhando de forma exclusiva nesta investigação e nas buscas, mas, infelizmente, não há nenhuma novidade. Até a semana passada, ainda acreditávamos que ela pudesse estar viva, mas o tempo vai passando e, aos poucos, vamos perdendo as esperanças”, lamentou o secretário. 
Severino Ferreira de Oliveira, avô da menina, disse que a família está destroçada e também já pensa no pior. “Pensamos em todas as possibilidades, inclusive de que ela pode ter sido morta. A polícia está investigando e até agora nenhuma notícia. Recebemos uma ligação de que ela teria sido vista na cidade de Patos, mas nada foi confirmado. Apesar de tudo, a gente ainda espera ter uma informação positiva a qualquer momento”, declarou.
As investigações estão sendo coordenadas pelo delegado geral adjunto André Rabelo. Já o delegado Aldroville Grisi foi designado em caráter especial para cuidar do caso. A reportagem tentou ouvi-los, mas eles não atenderam as ligações.
Pista
Desde o início do trabalho, a pista que mais chamou a atenção da polícia foi encontrada numa casa abandonada na Comunidade Jardim Mônica, no bairro Alto do Mateus: um colchão com manchas de sangue que poderia ser de Fernanda. Porém, após análise do DNA, foi comprovado que a amostra não pertencia à garota. 
Fernanda Ellen desapareceu na segunda-feira (7) depois de ter ido à escola buscar as notas finais. De forma imediata, o secretário Cláudio Lima reuniu as forças de segurança do Estado e foram iniciadas as buscas. Desde o primeiro momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma levou ao paradeiro da menina.
Jornal Correio da Paraíba

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