“Fernanda Ellen pode estar morta”
“Fernanda Ellen pode estar morta”, admite secretário de Segurança da Paraíba
A estudante Fernanda Ellen de Oliveira, de 11 anos, desaparecida há
23 dias, pode não estar mais viva. Foi o que cogitou nesta terça-feira
(29) o titular da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social
(Seds) Cláudio Lima. Mesmo assim, como nenhum corpo foi encontrado, as
investigações estão em andamento e há uma equipe especial cuidando do
caso.
“Temos especialistas trabalhando de
forma exclusiva nesta investigação e nas buscas, mas, infelizmente, não
há nenhuma novidade. Até a semana passada, ainda acreditávamos que ela
pudesse estar viva, mas o tempo vai passando e, aos poucos, vamos
perdendo as esperanças”, lamentou o secretário.
Severino
Ferreira de Oliveira, avô da menina, disse que a família está
destroçada e também já pensa no pior. “Pensamos em todas as
possibilidades, inclusive de que ela pode ter sido morta. A polícia está
investigando e até agora nenhuma notícia. Recebemos uma ligação de que
ela teria sido vista na cidade de Patos, mas nada foi confirmado. Apesar
de tudo, a gente ainda espera ter uma informação positiva a qualquer
momento”, declarou.
As investigações estão
sendo coordenadas pelo delegado geral adjunto André Rabelo. Já o
delegado Aldroville Grisi foi designado em caráter especial para cuidar
do caso. A reportagem tentou ouvi-los, mas eles não atenderam as
ligações.
Pista
Desde
o início do trabalho, a pista que mais chamou a atenção da polícia foi
encontrada numa casa abandonada na Comunidade Jardim Mônica, no bairro
Alto do Mateus: um colchão com manchas de sangue que poderia ser de
Fernanda. Porém, após análise do DNA, foi comprovado que a amostra não
pertencia à garota.
Fernanda Ellen desapareceu
na segunda-feira (7) depois de ter ido à escola buscar as notas finais.
De forma imediata, o secretário Cláudio Lima reuniu as forças de
segurança do Estado e foram iniciadas as buscas. Desde o primeiro
momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma levou ao
paradeiro da menina.
Jornal Correio da Paraíba
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