Garota de 10 anos é violentada pelo pai na PB.

Garota de 10 anos é violentada pelo pai na Paraíba, diz polícia. Exames de conjunção carnal comprovaram a violência sexual. Suspeito, denunciado pela mãe da garota, foi preso em flagrante.

 

Homem foi preso em flagrante sob suspeita de ter violentado a filha (Foto: Walter Paparazzo/G1).

Um homem de 29 anos foi preso na noite do domingo (24) suspeito de ter violentado a filha de apenas 10 anos de idade. O caso aconteceu na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com a delegada Maria Rodrigues, da Delegacia da Mulher da capital, onde o crime foi registrado, exames de conjunção carnal realizados pelo Instituto de Medicina Legal (IML) comprovaram a violência sexual.

O suspeito foi preso em flagrante e foi denunciado à polícia pela mãe da criança, que flagrou o companheiro nu, beijando a filha na cama da menina. Para afastar o homem que, de acordo com a delegada, estava sob efeitos de drogas, a mãe da garota o feriu no braço com um facão, mas sem gravidade.

“A mãe da garota contou que não esperava que ele fizesse isso, e que mesmo ele sendo um usuário de droga não desconfiava. Ela está bastante chocada, chora bastante e pede justiça”, disse Maria Rodrigues. A delegada informou ainda que não ouviu o suspeito porque ele ainda está sob efeito de drogas.

A menina disse à delegada que acha que os abusos sexuais já vinham acontecendo desde os 8 anos de idade. “A criança, por causa da idade, não sabe precisar tempo, mas contou tudo com muito detalhes”, acrescentou.

O suspeito também é pai de outras duas crianças, de 3 e 5 anos. A delegada acredita que elas não foram vítimas de violência sexual. “A garota me contou que ele só queria saber dela. No entanto, vamos aprofundar as investigações para saber se os outros foram vítimas de violência sexual ou não”, detalhou.

O homem será levado ainda nesta segunda-feira (25) para o Presídio Flósculo da Nóbrega (Roger), onde ficará à disposição da justiça. “Vamos levantar a ficha policial dele para saber se contra o suspeito há crimes antecedentes”, finalizou Maria Rodrigues. G1-Paraíba.