Eduardo Paredes é condenado a 12 anos
Eduardo Paredes é condenado a 12 anos por morte de defensora pública. O júri popular aconteceu nesta terça no 2ª Tribunal de Júri de João Pessoa, depois de três adiamentos
O réu Eduardo Paredes foi condenado,
nesta terça-feira (26), em João Pessoa, a 12 anos de prisão pela morte
da defensora pública geral da Paraíba Fátima Lopes e pela lesão corporal
do marido dela, Carlos Martinho Correia Lima. O acidente que causou a
morte da defensora aconteceu no cruzamento da Avenida Epitácio Pessoa
com a Rua João Domingos, no bairro de Miramar, no dia 24 de janeiro de
2010.
O júri popular aconteceu nesta terça
no 2ª Tribunal de Júri de João Pessoa, depois de três adiamentos. O
psicólogo Eduardo Paredes terá que cumprir uma pena de 11 anos, pelo
homícidio doloso – quando se tem a intenção de matar – de Fátima Lopes e
um ano pela lesão corporal culposa de Carlos Martinho.
Paredes deve cumprir a pena em
regime fechado e, como ainda não foi decidido o local onde ele ficará
preso, ele vai voltar para o 5º Batalhão de Polícia Militar, onde ja
estava detido desde que se entregou à Justiça. O tempo que ele ficou
preso aguardando julgamento será descontado na pena.
A segunda parte do júri popular do
caso que investiga a morte da defensora pública geral da Paraíba Fátima
Lopes teve início às 13h desta terça-feira (26) e mostrou o debate entre
o promotor de Justiça, Edjaci Luna, e o defensor público Argemiro
Queiroz de Figueiredo. Os dois e o assistente de acusação Arnaldo
Escorel debateram por mais de 5 horas.
O promotor de Justiça Edjaci Luna
argumentava que ele teve a inteção de matar a defensora. “Não estamos
aqui nos perguntando se Eduardo Paredes matou a defensora pública.
Estamos aqui nos perguntando se ele quis fazer isso, e a lei diz que
quem mistura álcool com direção, está correndo o risco de matar alguém,
assumindo sua culpa se algo acontecer”.
Já Argemiro Queiroz, defensor
público designado para o caso depois que o advogado não compareceu ao
julgamento, afirmou que em nenhum momento o réu quis matar Fátima Lopes,
fazendo-o assim culpado por homicídio culposo, quando não existe a
intenção de matar. “Ele se envolveu em um acidente que infelizmente
vitimou a defensora pública da Paraíba e é culpado por esse homicídio
culposo”.
“A perícia feita no local do
acidente afirmou que não era possível afirmar quem ultrapassou o sinal
vermelho. A perícia mostrou que Eduardo estava acima da velocidade
máxima permitida naquela avenida, mas que isso não foi o principal
motivo para a morte de Fátima, e sim quem não respeitou o sinal
vermelho. E isso, como mostra a perícia, não podemos afirmar quem o
fez”, finalizou o defensor.
Fonte: G1PB
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