As brasileiras são as que mais gastam com os cabelos
As brasileiras são as que mais gastam tempo e dinheiro com os cabelos
A zootécnica Tayra Caran. Ela gasta 15% de seu salário com produtos que
usa no dia a dia. Faz corte e hidratação a cada quatro meses (Foto:
Rogério Cassimio/ÉPOCA)
Uma jovem órfã,
bela e rica que depara com um câncer que pode lhe tirar a vida em
poucos meses. Esse é o drama da personagem Nicole, interpretada por
Marina Ruy Barbosa, em Amor à vida, novela da TV Globo escrita por Walcyr Carrasco
(colunista de ÉPOCA). Por causa da quimioterapia, Nicole começa a
perder os cabelos – belas madeixas ruivas e naturais – e passa a sofrer
com a possível rejeição de seu amado, Thales (Ricardo Tozzi). O passo
seguinte para dar mais vida à personagem era a atriz raspar os cabelos
totalmente.
A possibilidade
causou comoção nacional. Não pelo momento difícil vivido pela
personagem, mas pelos longos e sedosos fios que iriam embora. Marina se
disse bastante incomodada com o público, mais preocupado com seus
cabelos que com sua atuação. Os fãs nem ligaram e comemoram a vitória da
cabeleira de Marina, que continuará intacta.
Ela não seria a
primeira atriz a raspar a cabeça por causa de uma personagem. Carolina
Dieckmann, na novela Laços de família, de 2000, raspou a cabeça para
dar vida à personagem que enfrentava um tratamento contra leucemia. O
impacto foi tão grande que, naquela noite, 79% do total das televisões
brasileiras estavam ligadas na TV Globo. As mudanças na trama das 9 são
um reflexo de algo maior: a obsessão brasileira por cabelos.
Época
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