'Marcelo convidou amigo para participar de assassinatos'

18 agosto
Após os depoimentos de vizinhos, amigos e da diretora da escola onde estudava Marcelo Pesseghini, de 13 anos, a Polícia Civil afirmou que surgem cada vez mais evidências de que foi mesmo o garoto que matou os pais — policiais militares —, a avó e a tia-avó, antes de se suicidar, na Vila Brasilândia, zona norte de SP. Um dos colegas do garoto disse que, antes do crime, recebeu um telefonema de Marcelo em que ele disse que iria matar a família. Segundo o depoimento do menino, o amigo chegou a convidá-lo para participar da chacina e depois fugir.
A polícia ainda informou que, no dia seguinte, ao assistir ao noticiário, o colega de Marcelo teve uma crise nervosa ao saber que ele tinha feito mesmo o que havia prometido. A diretora da escola, disse que o adolescente passou a ter um comportamento estranho desde abril. Segundo ela, ele teria ficado mais “fechado”.
Informações divulgadas nesta quinta-feira (15) dão conta de que a avó de Marcelo não recebeu apenas um tiro, como havia sido divulgado anteriormente. Os disparos atingiram a cabeça e o punho dela.
Ainda de acordo com as investigações, um parente relatou que, durante um encontro de família, o garoto pegou a arma do pai e apontou para todos que estavam presentem. Em outra ocasião, ele teria pegado a pistola após a campainha tocar e dito que “se fosse intruso, iria atirar para matar”.
Uma vizinha, que também foi interrogada, contou que sempre via Marcelo na calçada de casa com uma arma de brinquedo. Segundo ela, o rapaz atirava em passarinhos e até em pessoas que passavam. De acordo com a polícia, cerca de duas semanas antes dos crimes, o rapaz passou a dizer aos amigos que queria matar os pais, fugir e se tornar um assassino de aluguel.
Os laudos da chacina ainda não ficaram prontos. A polícia aguardava os resultados para esta semana, mas já avisou que eles devem demorar mais.

R7
 

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.