Mais um crime que chocou o país.

18 setembro

‘Sempre tratou muito bem as filhas’, diz pai sobre ex suspeita de mortes das filhas adolescentes. O ex-marido, que viveu durante oito anos com a suspeita, disse à polícia que Mary “se apresentava uma pessoa normal que não fazia uso de nenhum tipo de medicamento"

Paola Victorazzo tinha 13 anos e foi morta pela mãe
Paola Victorazzo tinha 13 anos e foi morta pela mãe.
O pai das irmãs Giovanna, de 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, de 13, afirmou à Polícia Civil de São Paulo que a ex-mulher, mãe das adolescentes e principal suspeita de assassiná-las, “sempre tratou muito bem as filhas”. A investigação trabalha com a hipótese de que ela tenha tido algum surto psicótico, desencadeado por problemas com as filhas ou dificuldades financeiras.
A declaração do empresário Marco Antonio Victorazzo, de 59, sobre a comerciante Mary Vieira Knorr, de 53, foi dada no sábado (14), quando ela foi presa em flagrante após confessar os crimes.
Os corpos das vítimas foram encontrados por policiais militares na casa onde todas moravam juntas, no Butantã, Zona Oeste da capital. A suspeita é que elas tenham sido asfixiadas. Um cachorro de pequeno porte também foi localizado morto na casa, com um saco na cabeça. Ainda não foi esclarecido o que motivou todas as mortes.
O ex-marido, que viveu durante oito anos com a suspeita, disse à polícia que Mary “se apresentava uma pessoa normal que não fazia uso de nenhum tipo de medicamento, inclusive atualmente também desconhece que a mesma esteja fazendo uso de medicamentos”.
Victorazzo também disse que desconhecia que ela estivesse “passando por algum tipo de problema, sendo que sempre tratou muito bem as filhas”.
O G1 não conseguiu localizar o pai das estudantes nesta terça-feira (17) para comentar o assunto. Por telefone, o advogado de Marcos, José Paulo Arruda, disse que, por enquanto, o comerciante não vai se manifestar sobre o assunto porque ainda está muito abalado com o que ocorreu com suas filhas.
“Ele falou para mim que ficou chocado e surpreso, que jamais esperava isso da mãe das meninas”, disse o defensor sobre seu cliente. “A guarda delas ficava com a mãe, mas ele as via a cada 20 dias, quando saíam para pescar. Além disso pagava pensão para as meninas.”
De acordo com o delegado Gilmar Pasquini Contrera, o pai de Giovanna e Paola terá de ser ouvido novamente na condição de testemunha num depoimento formal. “O que ele falou para nós foi um termo de declarações durante o auto de prisão da ex”, disse o delegado do 14º DP. “Precisamos saber mais detalhes sobre a suspeita.”
Fonte: G1-Portal25horas

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.