Pastor Marcos Pereira é condenado por estupro
Preso desde o
dia 8 de maio, em Bangu 2, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do
Rio, o pastor Marcos Pereira foi condenado a 15 anos de prisão no
processo movido por seis fiéis que o acusam de estupro. A condenação
partiu da 2ª Vara Criminal da Comarca de São João de Meriti, do Tribunal
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Os crimes
Uma das vítimas contou que foi estuprada dos 14 aos 22 anos, e outras
três disseram que também foram atacadas quando ainda eram menores de
idade. As orgias aconteciam, segundo Márcio Mendonça, tanto na igreja
quanto no apartamento do pastor, na Avenida Atlântica, em Copacabana,
Zona Sul do Rio. Segundo os autos, o crime aconteceu no final de 2006. O
imóvel custa R$ 8 milhões. Além de ser acusado por abuso sexual, o
líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos dias, também é citado em
um suposto envolvimento com tráfico de drogas, associação para o tráfico
e lavagem de dinheiro .
Na época em
que o pastor Marcos foi preso, o delegado Márcio Mendonça, titular da
Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) descreveu a dinâmica dos estupros:
o pastor permanecia no gabinete dele e ligava para as vítimas, pedindo
que elas tivessem um momento a sós com ele. Após fechar as portas, o
pastor tentava convencer as vítimas a fazer sexo com ele. Quando elas
reagiam, ele usava a força. Uma das seis vítimas afirmou que foi
estuprada após o pastor ligar pedindo que ela levasse um café em sua
sala. As vítimas eram fiéis da igreja, que iam até a Assembleia de Deus
dos Últimos Dias, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, fazer um
trabalho voluntário.
No dia 22 de maio, o EXTRA publicou escutas “picantes” do pastor com
suas fiéis. Em uma das quatro conversas a que o EXTRA teve acesso com
exclusividade, o pastor, antes de se despedir de uma fiel que falava com
ele do seu celular de seu carro ,
avisa: "Tô com saudade do seu rabo". Marcos foi preso no último dia 8
acusado de dois estupros de fiéis. A polícia ainda investiga se o pastor
estuprou outras 20 mulheres que moravam na igreja.
Globo
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