Vereadora que só teve o próprio voto assume vaga
Mulher do presidente do PTB municipal, Veridiana Bassotto Pasini, 39 anos, foi registrada como postulante a uma cadeira de vereadora. O repórter Rodrigo Chernhak conta que ela virou candidata apenas para preencher a cota de candidaturas femininas que a legislação obriga o partido a apresentar. Veridiana não fez campanha. Abertas as urnas, obteve apenas um voto —o voto que deu a si mesma. Nem o marido, Luiz Carlos Pasini, votou nela.
A despeito disso, Veridiana Pasini tomou posse como vereadora de Coronel Pilar. Deu-se há uma semana. Ela assumiu como sétima suplente da coligação PTB-PP-PMDB. O titular da cadeira, Luciano Contini (PMDB), tirou licença médica por 60 dias. A suplente Iraci Moresco Zanatta assumiu. Mas só ficou na cadeira por 30 dias. Por razões distintas, os demais suplentes abstiveram-se de reivindicar o posto. Que acabou caindo no colo de Veridiana.
Supondo-se que o titular retorne no final da licença médica, Veridiana, a candidata eleita por si mesma, será vereadora pelo menos até o início de outubro. Uma experiência que nem ela, secretária de um consultório odontológico, imaginava viver. “Eu não esperava. Mesmo sem querer acabei entrando. Concorri para preencher a cota de mulheres candidatas na coligação. E optei por não fazer campanha.”
Blog do Josias de Souza
Nenhum comentário: