Jules Bianchi é 33ª vítima fatal de acidente na história da Fórmula 1

20 julho
O automobilismo, em si, é um esporte de risco. Por mais avançados que sejam os equipamentos de segurança, o risco de um acidente fatal nunca é zerado. Com a revolução da segurança na Fórmula 1, iniciada após a perda de seu maior expoente, Ayrton Senna, a categoria máxima do esporte a motor experimentou pouco mais de duas décadas sem acidentes fatais. Hiato, que, infelizmente, terminou na noite de sexta-feira, quando Jules Bianchi morreu em decorrência das graves lesões do acidente sofrido nove meses antes, no GP do Japão, em outubro de 2014. Foi o maior período sem mortes em decorrência de acidentes durante Grandes Prêmios. Antes disso, até o início dos anos 1980, com equipamentos e procedimentos de segurança menos avançados, a categoria era muito mais perigosa.
Aos 25 anos, o piloto francês entrou para a ingrata lista de acidentes fatais. Em 65 anos, foram 33 morte decorrentes de acidentes durante GPs válidos pela temporada oficial. Nos anos 50, as 500 Milhas de Indianápolis faziam parte do Mundial de Fórmula 1, apesar de a maioria dos pilotos europeus não disputar a prova, que acabava repleta de americanos que não competiam a temporada integral. Foi no perigoso e tradicional circuito que ocorreu a primeira morte em um GP, em 1950. É lá também o palco de mais acidentes fatais, sete, seguido por Nurburgring, cinco. Americanos (8) e britânicos (7) foram as maiores vítimas. A década mais trágica foi a de 1950 (13), e os números foram se reduzindo com os anos: 1960 (8), 1970 (7), 1980 (2), 1990 (2), 2010 (1).

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