GOLEIRO ACUSA VASCO DE HUMILHAÇÃO E QUER R$ 400 MIL POR DANOS MORAIS

12 setembro
Após bom trabalho no Criciúma, em 2012, o goleiro Michel Alves chegou ao Vasco para substituir Fernando Prass. Mas perdeu espaço no clube depois de alguns meses e acabou sendo apontado pela diretoria como um dos responsáveis pelo último rebaixamento à Série B. Quase dois anos depois, o atleta vive um verdadeiro inferno.
Em entrevista à ESPN, Michel Alves desabafou e relatou humilhações sofridas no Vasco. Ele saiu do clube no fim do ano passado, depois de uma temporada inteira treinando separado do elenco, e nunca mais conseguiu um time para jogar. Ainda tem salários para receber da equipe cruzmaltina, que depositou apenas duas de 24 parcelas do seu FGTS.
“O Vasco tem o direito de querer que eu não trabalhasse lá, mas não tinha direito de me humilhar, de me fazer passar vergonha perante a minha família e para todo o Brasil. Não coloquei uma arma na cara de ninguém para assinar contrato com o Vasco, eles que ligaram, mas não tive nenhuma troca em relação à isso, toda vergonha e humilhação que passei. Foi uma situação lamentável no futebol que eu não desejo para ninguém o que a gente passou”, relatou Michel Alves, hoje com 34 anos.
O goleiro ingressou na Justiça para reaver o dinheiro que tem para receber do Vasco e ainda quer indenização por danos morais. Segundo apurou a reportagem, a ação movida pelo atleta na Justiça do Trabalho chega aos R$ 400 mil – uma audiência está marcada para o dia 20 de outubro. Quem o defende é o advogado Fabio Cruz, especialista em direito esportivo.
“Estou precisando queimar as reservas que fiz durante toda minha carreira. Na Justiça, eu cobro nada mais do que é o meu direito, esse fato dos danos morais, da humilhação que sofri com a roupa do clube, foi humilhante e o transtorno emocional perante a família. Não recebi de outubro até dezembro, não pagaram 22 parcelas de FGTS, férias, 13º. Isso é um direito meu”, avisou Alves, que também passou por Vila Nova, Ceará, Juventude e Brasil de Pelotas.

ESPN

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