Para não prejudicar funcionários e interromper serviços, vereadores buscam consenso

PILÕEZINHOS (PB) – O ano começa registrando uma instabilidade contábil na gestão pública municipal. Pela primeira vez na história do legislativo local, o orçamento anual não foi aprovado em tempo hábil. Normalmente, a apreciação e aprovação ocorrem no final de cada ano. Desta vez, oposição e situação não chegaram a um consenso.

A polêmica gira em torno de 10 emendas propostas pela bancada de oposição. A contabilidade da Prefeitura alega ter aceitado 7 e, as outras 3, continuam sendo alvo de discussão. Sem entendimento, o orçamento não foi aprovado e, pela regra legal, a gestão atual só poderá manejar “um doze avos”, ou seja, a execução financeira passa a ser limitada.
Os setores contábil e jurídico da edilidade estimam que o limite máximo será o mês de fevereiro. Se o assunto não for pacificado, os repasses e pagamentos não poderão ser feitos, podendo atingir funcionários, aposentados e até mesmo os vereadores.
As bancadas admitem diálogo e já dão sinais de acordo para aprovação da matéria. Antes que o assunto seja resolvido no Poder Judiciário, o orçamento pode ser votado ainda neste mês de janeiro.
Que vença a razão! “Se cada um ceder um pouco o povo ganhará num todo

Rafael San

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