A trágica história por trás da 'múmia de extraterrestre' encontrada no Chile

26 março
Um estudo publicado na revista "Genoma Research" revela o drama por trás de um esqueleto mumificado encontrado no Atacama, no Chile, em 2003.
Embora a múmia meça 13 centímetros, o tamanho de um feto, uma primeira análise sugeriu que se tratava do corpo de uma criança entre seis e oito anos.
Agora, os testes de DNA mais recentes indicam que o tamanho de seus ossos e outras anormalidades são resultado de múltiplas mutações genéticas e que o corpo é de uma menina recém-nascida.
Além do tamanho pequeno, o esqueleto tem várias características físicas incomuns, como a quantidade menor de costelas e uma cabeça coniforme.
Ata, como a múmia é chamada, foi encontrada há mais de uma década em uma mina na aldeia de La Noria, no deserto do Atacama, no Chile. E de lá foi parar em uma coleção particular na Espanha.
Suas características incomuns deram origem a muitas especulações. Houve até um documentário que sugeriu que Ata poderia uma evidência da visita de extraterrestres.
Pesquisas genéticas - As novas pesquisas ajudam a colocar um ponto final nessas teorias. Os cientistas já haviam analisado o genoma de Ata para provar que ela era um ser humano.
Usando o mesmo método, a equipe descobriu agora que Ata era um bebê com mutações relacionadas com nanismo, escoliose e anormalidades nos músculos e no esqueleto.
Ata tem apenas 10 pares de costelas, em vez de 12, uma característica que nunca havia sido vista em seres humanos.
O esqueleto, que permanece intacto, sugere que Ata nasceu há cerca de 40 anos.O professor Nolan começou a pesquisa com a múmia em 2012, quando um amigo ligou para ele e disse que possivelmente encontrara um extraterrestre.
Especialistas dizem que os estudos que estão sendo feitos com Ata podem ajudar a melhorar a compreensão dos distúrbios ósseos genéticos.

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