Curso sobre Telhado Vivo para Construções Sustentáveis vai movimentar a cidade de Alagoa Grande

30 agosto

Nova técnica usada na arquitetura melhora estética, conforto térmico das edificações e a umidade do ar no entorno destas.
A arquitetura vem cada vez mais incorporando elementos para tornar as construções mais sustentáveis e ecologicamente corretas. Uma das novas tendências é o telhado vivo, uma alternativa para o controle da poluição e do aquecimento global. Em setembro um curso na cidade de Alagoa Grande vai capacitar profissionais nessa técnica.
O telhado vivo ou ecológico utiliza plantas nas coberturas de residências e edifícios. Segundo especialistas, o uso de uma cobertura vegetal em edificações favorece o surgimento de pequenos ecossistemas, contribui para a redução do escoamento da água da chuva para a rede de esgoto, retém gás carbônico e libera oxigênio, além de reduzir o consumo de energia elétrica. O conforto térmico é outro benefício. A cobertura verde garante temperaturas agradáveis sem o acionamento de aparelho de ar-condicionado. A explicação está no isolamento térmico propiciado pelo substrato e pela vegetação que agem como uma manta protetora proporcionando um ambiente interno mais aconchegante e termoacústico. Todos estes ensinamentos serão repassados no minicurso sobre telhado vivo que será realizado no dia 6 de setembro no auditório da Prefeitura de Alagoa Grande no horário das 14h30 às 20h30. O ministrante será Eduardo José Diehl, design e consultor em permacultura pelo Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (IPEC). Outras informações podem ser obtidas no ecoapis@terra.com.br ou pelo fone (51) 9988-1783.
Esta técnica vem sendo estudada por um grupo de professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. Segundo a Engenheira Civil, Professora e Pesquisadora do IFPB, Claudiana Maria da Silva Leal, a cobertura verde se implementada de forma correta, pode tornar-se um agente ambiental de equilíbrio. “O curso vai oferecer subsídios para se tornar um profissional diferenciado no mercado, frente às novas demandas ambientais” disse a professora.
Heranir Fernandes- Jornalista Ascom/Reitoria

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