Rato morto é encontrado em pacote de salgadinhos de soja em SP
O
estudante Diogo Pichi Barbosa, de 19 anos, diz ter encontrado um rato
morto dentro de um pacote de salgadinhos de soja da Jasmine, nesta
terça-feira (21), em Matão (SP). O jovem abriu a embalagem que, segundo
ele, estava lacrada, e chegou a comer alguns grãos, mas percebeu que
estavam murchos. Ele contou que quando virou o pacote em uma frigideira
para tostar, o camundongo caiu de dentro junto com as sojas.
"No
momento que abri um pedaço do saquinho não senti nenhum tipo de odor,
apenas joguei um pouco na mão e comi, mas senti que as sementes estavam
um pouco murchas", relatou o jovem ao G1. Ainda segundo ele, o produto
foi comprado há dois meses.
O
estudante pensou em torrar as sementes para que elas ficassem crocantes
novamente. Ele então pegou uma panela e, ao abrir a embalagem por
completo e despejar o salgadinho dentro do recipiente, teve a surpresa
desagradável. "Caiu o camundongo já em estado de decomposição. A cena me
deixou desesperado, começou a me dar ânsia, corri para o banheiro e
vomitei muito", disse o estudante.
Denúncia
O
estudante foi à delegacia registrar um boletim de ocorrência, ainda na
terça-feira, mas foi orientado a procurar atendimento médico antes de
registrar o Boletim de Ocorrência. Ele foi ao Hospital Carlos Fernando
Malzoni, onde foi atendido, mas não chegou a ser medicado, ficou apenas
em estado de observação e voltou para casa.
Barbosa
contou também que procurou a empresa, mas não obteve resposta. E
afirmou que ainda nesta quarta-feira (22), vai procurar o Procon e
denunciar o caso, além de voltar à delegacia para registrar a
ocorrência."Vou atrás dos meus direitos porque isso é um caso de saúde
pública, estou indignado”, finalizou.
Resposta
A
Jasmine Alimentos, responsável pela comercialização do produto
informou, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa que não é
possível que tenha havido contaminação no processo de empacotamento na
fábrica ou armazenamento e que está tomando as medidas legais para
contrapor a acusação. "Nossa fábrica obedece às boas práticas de
produção e a rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e
qualidade e enfatizamos que nenhum produto Jasmine é comercializado sem
prévia análise do interior da embalagem", diz o texto.
A
nota ainda esclarece que "considerando todos os controles de qualidade e
rastreabilidade, assim como auditorias e vistorias periódicas pela qual
a nossa fábrica em Curitiba (PR) é submetida, o fato é improvável e
rechaçado pela Jasmine Alimentos".
Fonte: G1
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