Sindicato afirma que Prefeitura de Campina deve R$ 5 milhões
Sindicato afirma que Prefeitura de Campina Grande deve R$ 5 milhões a hospitais. A diretora de planejamento disse que o problema pode ter acontecido na gestão passada
Hospitais particulares
que possuem convênios com a prefeitura de Campina Grande estão ameaçando
suspender o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). De
acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde da
Paraíba, a secretaria de Saúde não repassou cerca de R$ 5 milhões para
as unidades. A entidade cobra a regularização do repasse.
Segundo o presidente do
sindicato, José Targino, o atraso nos repasses para os hospitais ocorre
desde setembro do ano passado. O dirigente sindical, que também é
diretor do Hospital Antônio Targino, disse que a entidade aguarda até a
próxima quarta-feira (6) por uma sinalização da prefeitura. “Não podemos
trabalhar sem receber. Estamos esperando até a quarta, caso contrário
estaremos procurando o Ministério Público para apresentar a situação”,
disse.
Ainda conforme Targino, o
dinheiro relativo às cirurgias de transplantes que são feitas pelo
Antônio Targino foi repassado pelo Ministério da Saúde em setembro e a
prefeitura não passou para o hospital. “Isso é um dinheiro carimbado não
pode ser usado em outra coisa, esperamos que a secretaria cumpra com
suas obrigações”, pontuou.
A diretora de
planejamento da secretaria de Saúde, Luzia Marinho, disse que a dívida
de R$ 5 milhões cobrada pelo sindicato não existe. De acordo com ela,
houve sim alguns atrasos em repasses, mas que já estão sendo pagos.
Luzia afirmou que a verba para transplante, referente ao mês de outubro,
foi depositada pelo Ministério da Saúde no dia 31 de janeiro e deve ser
paga até a quarta, no entanto não há previsão para o pagamento de
novembro e dezembro. Ela destacou ainda que a secretaria repassou em
janeiro recursos referente ao pagamento dos tratamentos de hemodiálise.
“Essas dívidas que estão
cobrando não são valores que ficaram empenhados, não se pode pagar o
que não ficou empenhando”, afirmou Luzia. A diretora de planejamento
disse que o problema pode ter acontecido na gestão passada. “Talvez eles
não tenham reconhecido o débito antes de saírem”, completo.
Do G1PB
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