Sonda da Nasa vê manchas na superfície do Sol

21 fevereiro

Sonda da Nasa vê manchas se formando na superfície do Sol. Manchas escuras gigantes que se formaram sobre a nossa principal estrela nas últimas 48 horas.

 Erupções podem interferir na Terra
Erupções podem interferir na Terra
São Paulo (AG) - A sonda da agência espacial americana (Nasa) Solar Dynamics Observatory (SDO), que estuda desde 2010 fenômenos (como erupções) do Sol capazes de interferir na Terra, identificou manchas escuras gigantes que se formaram sobre a nossa principal estrela nas últimas 48 horas.
Esses eventos na superfície (ou coroa) solar já são conhecidos pelos cientistas, e ocorrem porque os campos magnéticos do astro se reorganizam e alinham.
Os pontos pretos são parte de um mesmo sistema e têm um diâmetro equivalente a mais de seis Terras – tamanho que pode ser ainda maior, já que o Sol é uma esfera, e não um disco plano, o que dificulta estabelecer a dimensão exata.
A imagem acima combina dois instrumentos do SDO, um que tira fotos em luz visível e outro com um comprimento de onda que capta a baixa atmosfera do Sol, mostrada em vermelho.
Segundo os astrônomos, as manchas evoluíram rapidamente para o que se chama de “região delta”, na qual as áreas mais claras delas apresentam campos magnéticos que apontam na direção contrária dos campos do centro.
Tempestades Solares
As manchas solares são indicadores de tempestades geomagnéticas, que podem ocorrer de forma muito intensa e quando muito fortes não são bloquedas pelo campo magnético da Terra. Se alguma dessas fortes tempestades solares atingirem o planeta, poderemos enfrentar problemas graves nas comunicações e no fornecimento de energia elétrica por longos períodos.
 

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