Prefeito de Pilõezinhos se diz vítima de uma armação.
Sobre as denúncias investigadas pela CMP, ele disse não ter conhecimento das mesmas e que nunca foi chamado a prestar esclarecimentos. Ele também garantiu que não teve acesso aos documentos e que recebeu documento oficial da presidência da Câmara atestando que os autos do processo instaurados não se encontram na Casa Legislativa de Pilõezinhos. O mais estranho, segundo o prefeito, era que o funcionário que entregava os ofícios não pertencia à Câmara.
Nado Mendes ressaltou que a Comissão sempre teve acesso aos balancetes da Prefeitura e nunca comprou ou pagou empenho nenhum a João Cavalcante, conhecido por “João Capoteiro”.
“Eles não mostraram nada que comprovasse que ele tenha recebido algo. Seu João Capoteiro passou por um grande constrangimento e também é vítima desta armação política”, frisou o gestor.
Nado disse que um ofício chegou às mãos do seu chefe de gabinete, ele assinou, mas o mesmo não soube informar sobre as denúncias. O contador da Prefeitura, Hugo Simões, afirmou que todos os pagamentos dos convênios não são realizados através de cheques, e sim de transferências bancárias, assim como os pagamentos dos servidores são feitos direto nas contas. Simões argumentou que a prefeitura jamais pagaria a uma única pessoa um valor de R$ 5 milhões de reais. Outrossim, os pagamentos foram feitos com o CNPJ da prefeitura e eles não se deram o trabalho de verificar os empenhos, nada entrou na conta de João Capoteiro.
Na sua conclusão, o contador Hugo Simões lembrou que as contas do governo do prefeito Nado Mendes ainda não foram julgadas pelo TCE, e só através de relatórios do Tribunal que as falhas, se existirem, poderão ser analisadas.
A CPI já foi encerrada e o relatório dirá se os vereadores pedem ou não o afastamento do prefeito por prazo de 180 dias, conforme afirmou o presidente da CPI vereador Vando.
Com PainelPB-Rafael San Notícia PB.

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