Briga no Presídio do Róger.
Briga no Presídio do Róger deixa um morto e cinco feridos.

Seis detentos foram encaminhados para o Hospital de Emergência e Traumas, no entanto, um deles morreu ao chegar à unidade hospitalar, segundo o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Walber Virgulino. Os outros cinco estão em atendimento, mas o Hospital de Traumas não divulgou o estado de saúde dos apenados.
A equipe de segurança negociou a saída dos famílias e a situação foi contornada, segundo José Mendonça Neto. “A confusão não foi propriamente durante a visita, mas na hora em que abrimos os pavilhões para dar início às visitas. Quarenta e sete familiares já estavam no interior do presídio, mas nós negociamos e de pronto fomos atendidos pelos apenados para que os familiares saíssem. Eles já estão recolhidos nas celas”, frisou.
As vítimas sofreram golpes, possivelmente com golpes de barrotes (pedaços de madeira) na cabeça, costas e tórax, segundo José Mendonça Neto. A informação de que apenados teriam cortado a língua de um dos envolvidos não foi confirmado pela direção. “Nenhum detento foi furado ou cortado. Provavelmente eles usaram barrotes para machucar os apenados”, disse.
José Mendonça Neto afirmou que a direção deve investigar os motivos da briga, embora a situação já esteja sob total controle. “Não foi preciso apoio externo e já está tudo controlado dentro do presídio. Não foi princípio de rebelião e sim uma briga entre os próprios apenados que vamos investigar”, disse. Muitos parentes permaneceram na frente da unidade em busca de informações, enquanto a direção buscava a identificação dos apenados feridos para divulgar a lista.
Identificação
Os agentes penitenciários estão no pátio da penitenciária identificando todos os envolvidos nas agressões. Eles serão encaminhados para a 2ª Delegacia Distrital, em Cruz das Armas, na capital. Lá será registrada a ocorrência para a Polícia Civil dar prosseguimento ao processo.
Entrada de drogas
O secretário de Estado da Administração Penitenciária, Walber Virgulino, afirmou que após o fim das revistas íntimas, conhecidas como vexatórias, por ordem da Justiça, tem entrado muita droga nas unidades. “Depois que acabamos a revista íntima está entrando muita droga, especialmente, psicotrópicos”, frisou.
Fonte: PB Agora com G1
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