JUSTIÇA IMPEDE REALIZAÇÃO DE “RODÍZIO DE MULHERES” EM CIDADE DO PARANÁ

16 dezembro
“Noite de rodízio”. Era esse o nome dado a uma festa que rebaixava mulheres, literalmente, à categoria de carne e que iria acontecer nos dias 10 e 11 de dezembro na cidade de Santo Antônio do Sudoeste, no estado do Paraná.
No entanto, antes da data do evento, a Marcha Mundial das Mulheres deunciou o evento ao Núcleo de Promoção de Igualdade de Gênero (Nupige) do Ministério Público do Paraná. A partir daí, um termo de ajustamento de conduta foi firmado com o dono do local para que fosse cancelado o evento.
“Nós fazemos um combate à legalização da prostituição porque consideramos a forma mais violenta da mercantilização dos nossos corpos, é o capitalismo diretamente sobre o corpo das mulheres como produto de consumo para o prazer dos homens”, disse Rosani Moreira, integrante da Marcha, em matéria do Paraná Portal.
A primeira denúncia foi feita nas redes sociais do grupo, que de forma geral luta pelos direitos femininos e realiza debates sobre o tema. A Marcha alega não ter nenhum tipo de ideologia discriminatória sobre aquelas pessoas que escolhem se prostituir, mas sim sobre o lucro que um terceiro pode ter sobre outro corpo.
Como é possível ver no cartaz que anunciava a realização da festa, pagaria-se R$ 200 para que os clientes “consumissem” o máximo de garotas que pudessem. Apesar da denúncia e da suspensão, há conhecimento de que festas semelhantes ao “rodízio” estavam sendo anunciadas pelo estabelecimento mesmo depois do cancelamento.

Fonte: Yahoo-Portal Mídia

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