Reforma previdenciária pode atingir a força sindical.
Durante seu programa semanal na Rádio Mega 87.9 FM, o presidente do Sindicato Rural de Pilõezinhos (PB), Marcelo Matias Camelo, demonstrou neste domingo (11) grande preocupação com a proposta de reforma da previdência brasileira, apresentada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional, com destaque para os itens relativos aos agricultores que podem ser obrigados a contribuir com o INSS conjuntamente com a contribuição sindical.
Segundo Marcelo, os inimigos do movimento sindical estão felizes com a possibilidade de enfraquecimento das entidades que defendem os trabalhadores, mas alertou que o movimento não vai parar sua luta e espera que os deputados e senadores não prejudiquem os trabalhadores rurais.
Para Marcelo, obrigar que o agricultor pague também o INSS é inviável. Segundo o sindicalista, a nova proposta é um atraso e, com ela, o homem do campo não se aposentará.
Segundo alguns juristas e técnicos da previdência (Governo Federal), a Reforma Previdenciária depende também da contribuição do homem do campo, já que os Sindicatos não contribuem para a Previdência (INSS), e se continuar como está em 2020, o País não terá condições de efetuar o pagamento aos aposentados existentes.
Caso essa reforma seja aprovada, sem sombra de dúvidas os Sindicatos que defendem o trabalhador Rural não terá mais tanta força, já que, em grande parte desse movimento a questão aposentadoria foi sempre o foco de maior importância para os agricultores que terão que contribuir agora para o INSS.
Torcemos para que o melhor seja feito e que no fim dessa história a população brasileira tenha dias melhores.
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