A troca do salto pela galocha


A vida pública nos prega grandes surpresas. Boas e ruins. Neste caso, excelente!
Me refiro ao desempenho da prefeita Mônica Cristina de Pilõezinhos. Aqui, não quero tratar de ações administrativas, apenas da performance pessoal da gestora que quebrou muitos mitos criados na própria campanha eleitoral.
A mulher do político que emprestaria apenas sua assinatura, na verdade, nunca existiu. Hoje podemos comprovar que a “fantoche ou a boneca de ventríloquo” foram imagens erroneamente construídas por quem apostava no quanto pior melhor.
É bem verdade que muito falta para o ideal, aliás, o perfeito não é deste mundo, está em outra dimensão longe do nosso alcance humano, mas o esforço individual da prefeita é patente e, nisso, ela surpreendeu todos nós.
Ela erra? Todo mundo sabe que sim. Todos erramos! No entanto, aquela expectativa de que ela seria a mulher que ficaria em casa esperando Sandro chegar com documentos para assinar, isso ficou no imaginário eleitoral. É também verdade que “ele e ela” precisam está afinados, afinal, pergunto: o que é um casamento se não a união de dois em um só?. Em sã consciência ninguém pode misturar casamento com Prefeitura, seria uma falta de maturidade descabida. Porém, em alguns critérios de avaliação, ela já supera o próprio esposo, deixando bem claro o grau de comprometimento feminino.
A julgar pela primeira dama que conhecemos entre 2001 e 2008, fora dos eventos, distante das discussões políticas e sociais, Mônica superou as expectativas. Fazia tempo que Pilõezinhos não via um prefeito botando o pé na lama, envolvido em todos os acontecimentos, querendo ouvir a todos e olhando nos olhos para dizer o sim e o não. Compreendo que nem Sandro esperava esse comportamento da mulher que trocou o salto pela galocha.
Lembro também, que essa avaliação não tira o peso das cobranças próprias da política. E no quesito de cobranças, Mônica será a mais cobrada de toda a história de Pilõezinhos, por um fato muito simples: nunca antes um prefeito foi eleito com apenas 35% dos votos válidos, contra 65% de toda a oposição unida. Portanto, a torcida “contra” é bem maior. Por outro lado, isso é salutar para a democracia, pois quanto maior o obstáculo mais esforço será necessário para atravessa-lo.
Hoje, não falarei do banheiro público e admiro quem puxa o debate respeitoso, mas ficará para outra postagem quando ao final apurar todas as versões.
Não me queira mal, meu nome, é tchau!
Pelo sim ou pelo não, esta é minha opinião!

Rafael San

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