Acusada de matar empresário de Patos na cidade de Guarabira vai a júri popular

18 março

 

O Conselho de Sentença da Comarca de Guarabira está reunido nesta quarta-feira (17) para julgar um caso de homicídio de Grande repercussão na sociedade de Guarabira e principalmente na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba.

A jovem universitária Marília de Carvalho Marinho, que tinha 22 anos na época do crime, confessou ter assassinado o empresário patoense Pedro Morais de Medeiros Neto, de 38 anos, na noite do dia 8 de junho de 2019, na cidade de Guarabira. Ela convenceu em leva-lo até as imediações do Santuário de Frei Damião e lá desferiu vários tiros de revólver à queima roupa.

Na ocasião, o carro, documentos e pertences da vítima desapareceram do local do fato. Após sua prisão, Marília revelou onde o veículo de Pedro foi escondido. O carro, um GM/Prisma, foi encontrado queimado e “depenado” na zona rural do município de Barra de Santa Rosa-PB (distante 97 Km de Guarabira).

Marília confessou a autoria do crime, disse que agiu sozinha e alegou ter matado Pedro por estar sendo chantageada por ele. Além da relação amorosa, ambos eram sócios em negócios com comercialização de animais bovinos, segundo os investigadores.

O júri está sendo presidido pela juíza Flávia Fernanda Aguiar, titular da Vara de Execuções penais. A acusação é feita pelo Ministério Público, representado pela promotora Anita Betânia e a assistência de acusação feita pelos advogados guarabirenses Alisson Batista e José Gouveia Neto. A defesa é feita pelos advogados José Alberto Evaristo e Ana Lúcia de Morais Araújo.

Protesto de familiares

Uma comitiva composta por familiares de Pedro Neto e amigos, que veio da cidade de Patos, fiz uma manifestação em frente ao fórum na manhã de hoje. Com faixas e cartazes, os manifestantes pediram justiça. No momento em que Marília chegou para sentar no banco dos réus, ouviu gritos de assassina.

Por causa da pandemia da Covid-19 apenas o conselho de sentença, testemunhas, advogados, juiz, juiz, promotor e assistentes que trabalham no júri tiveram acesso ao plenário, para evitar aglomeração. A previsão é que o resultado do julgamento só seja conhecido à noite, já que por volta das 11h ainda estavam sendo ouvidas as testemunhas, o que sugere que será bem demorado o júri, até pela complexidade do caso.

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