Polícia prende acusada de participar do assassinato de motorista por aplicativo em CG/PB

06 janeiro

 

Foto: Divulgação PCPB

O delegado Demétrius Patrício, da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande, na Paraíba, acaba de confirmar a prisão de Pâmella Nicole Brito da Silva, de 28 anos. Ela estava sendo procurada pela polícia acusada de participar do assassinado do motorista de aplicativo Daniel Victor Cavalcante, de 21 anos, que foi morto no último dia 27, em Bodocongó III.

De acordo com o delegado, Pâmella se entregou por volta das 0h desta quinta-feira (6) e confessou que participou do crime, mas com a versão de que apenas assistiu ao ex-companheiro no ato criminoso e depois se escondeu em um matagal a semana inteira, por medo da prisão e também da reação da população, porém acabou vendo que não tinha outra alternativa a não ser se entregar.

Ainda segundo  o delegado, os depoimentos de Pâmela e Bruno, o outro participante do crime, que já está preso, são contraditórios. Ele alega que praticou o crime para roubar, já ela diz que ambos iam encontrar um agiota. 

No depoimento de Pâmela, ela disse que Bruno já entrou no veículo de posse de uma corda, material que segundo ela foi utilizado para enforcar o motorista, “ela ainda alegou que não saiu do carro no momento do crime porque as postas estavam travadas” e só conseguiu sair quando o ex-companheiro foi comprar o isqueiro para atear fogo no veículo.

Ainda segundo o delegado, em momento algum Pâmela chegou a demonstrar arrependimento. Ela agora vai ser encaminhada para o presídio.”Eles tiveram 4 oportunidades para escolher o alvo naquela noite, pois fizeram corridas anteriores a de Daniel. O que distoou um pouco os interrogatórios é que ele diz que não era bandido, mas programou esse que seria o primeiro assalto, enquanto ela (Pâmela) alega que o casal pegaram a corrida com o objetivo de encontrar um agiota. Versão bem confusa. Ela participou do crime, mesmo que não diretamente, a omissão também consta no direito penal. Pâmela será encaminhada para o presídio”, disse o delegado de Roubos e Furtos.

De Paraíba Todo Dia


VEJA O CASO

NUMOL CONFIRMA: universitário de CG foi estrangulado, mas morreu após respirar fumaça de incêndio em carro


 As informações foram confirmadas pela direção do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande.

Segundo Márcio Leandro, inicialmente os criminosos tentaram matar Daniel Vitor Cavalcanti Brito, de 21 anos, por estrangulamento, mas só conseguiram deixa-lo inconsciente. “A perícia mostrou que foi usado algum tipo de instrumento como corda ou fio, mas isso não tirou a vida do rapaz. Ele ficou inconsciente, mas o que o matou mesmo foi o fato dele passar muito tempo inalando a fumaça tóxica oriunda do fogo que foi colocado no estofado do carro” destacou.

O Numol também confirmou que o rapaz foi morto por volta das 21h da última segunda-feira (27).

Daniel, que era estudante de engenharia mas fazia bicos como motorista de aplicativo, foi encontrado morto dentro do veículo que conduzia no bairro Bodocongó III. O carro estava em chamas quando os moradores da Rua Valéria dos Anjos, saíram de casa para tentar apagar o fogo.

O veículo, com placas do Rio Grande do Norte, pertencia ao tio da vítima.

Dentro do carro, foram encontrados documentos pessoais, celular e uma pequena quantia em dinheiro, o que a princípio tem afastado a hipótese de prática de latrocínio.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil que até agora, não se pronunciou sobre o caso.


Da Redação/Márcio Rangel

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