Mãe de recém-nascido colocado em bolso para “dancinha” relata como recebeu a notícia

23 agosto

 

Imagem: Captura de tela

Nesta segunda-feira (21), a mãe do recém-nascido de apenas 15 dias que foi colocado no bolso do jaleco de uma fisioterapeuta que fez uma “dancinha” se pronunciou sobre o fato e disse que só soube do fato dois dias depois de acontecido.

A mãe, de 23 anos de idade, disse que “Não sabia que era meu filho. Não passava nem na cabeça que era o nosso neném” e ainda que ficou “sem chão” quando soube. Segundo ela, o vídeo chegou em seu celular no dia 14 de agosto mas, só dois dias depois ela foi informada que o bebê do vídeo era seu filho.

O bebê é gêmeo e os dois nasceram prematuros, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, e foram direto para o aparelho de ventilação por “não conseguirem respirar sozinhos”. A mãe ainda disse que sofreu violência obstétrica da equipe de saúde do hospital.

A fisioterapeuta que colocou o bebê no bolso do jaleco foi afastada pela empresa terceirizada para a qual ela prestava serviço, e outras três técnicas de enfermagem foram demitidas do hospital. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso.

Nota do hospital

O Hospital Marieta reforça que o bebê nasceu prematuramente de parto normal sem qualquer intercorrência, totalmente dentro da normalidade para um parto desta natureza, antes do tempo. Segundo boletim médico, a criança goza de perfeita saúde, reservada apenas aos cuidados pertinentes da sua fragilidade de nascido prematuro. Não houve violência obstétrica e é importante ressaltar que não há qualquer relação entre o fato filmado e a colonização bacteriana, tendo em vista que a coleta foi realizada no dia anterior ao ocorrido.

O Hospital, assim que teve conhecimento do vídeo, imediatamente começou as apurações, tomando todas as precauções para identificar os envolvidos, procedendo à comunicação dos fatos à polícia e auxiliando nas investigações. A mãe foi comunicada tão logo houve a confirmação da autoria, no primeiro momento em que esteve no hospital, inexistindo qualquer intenção de abafar o caso. O Hospital Marieta tratou do caso com a seriedade necessária, inclusive na manutenção do sigilo das identidades do bebê e familiares. O Hospital realizou o atendimento de forma correta, esclarecendo que o bebê nasceu prematuramente de parto normal sem qualquer intercorrência, totalmente dentro da normalidade para um parto desta natureza, antes do tempo. Segundo boletim médico, a criança goza de perfeita saúde, reservada apenas aos cuidados pertinentes da sua fragilidade de nascido prematuro.

Com informações do G1 Santa Catarina

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