RACHEL SHEHERAZADE PODE TROCAR SBT POR RECORD

27 abril
O jornalista Jeff Benício, do Portal Terra, escreveu, em sua coluna ‘Sala de TV’, que a jornalista paraibana Rachel Sheherazade pode trocar de emissora após “Censura” no SBT.
Rache, foi censurada nos seus comentários no  jornalismo da emissora e também teria sido proibida de fazer caretas ao apresentar o ‘SBT Brasil’.
A emissora que mostra-se interessada no  passe da paraibana é a Rede Record. Revoltada, Sheherazade começa a projetar sua saída do SBT
Rachel Sheherazade está tomada pela fúria. Divina ou não. A apresentadora rejeita a proibição de fazer expressões faciais no SBT Brasil. Sente-se censurada pela direção de jornalismo da emissora.
O caso eclodiu na quinta-feira (23), quando ela bufou e fez cara de enojada após a exibição de matéria sobre adolescentes que praticam sexo, engravidam e contraem doenças sexuais durante bailes funk.
Sheherazade foi convocada para uma reunião de emergência com o diretor de jornalismo do SBT, Marcelo Parada. Ele determinou o fim das ‘caretas’ de desaprovação na bancada.
A apresentadora saiu da sala inconformada. Na redação, chegou a dizer que estava sendo vítima de censura interna. O clima entre a jornalista e a equipe do SBT Brasil atingiu alto nível de tensão.
Rachel teria insinuado que poderia se queixar da nova proibição diretamente com o responsável por sua contratação, Silvio Santos, dono do canal.
Foi ele quem a trouxe da TV Tambaú, afiliada do SBT na Paraíba. Sheherazade estreou no SBT em maio de 2011. Desde então protagonizou várias polêmicas suscitadas por seus comentários diante das câmeras.
A maior delas aconteceu em fevereiro do ano passado, quando a âncora defendeu a ação de pessoas que prenderam um assaltante menor de idade a um poste, no centro do Rio. Classificou o ato de “legítima defesa coletiva”.
O comentário gerou protestos de entidades, políticos e uma ação do Ministério Público Federal contra o SBT. A repercussão negativa fez a direção da emissora suspender o espaço para opiniões pessoais no telejornal.
Evangélica e com ideologias de direita, Rachel Sheherazade não esconde as influências da religião e de seu pensamento político na atividade como jornalista, seja no SBT, na Rádio Jovem Pan, em seu blog ou nas redes sociais.
Esse posicionamento cristão e anti-esquerda (ela participou com o marido e os filhos dos protestos contra o governo e a corrupção, em março), a fazem ter muitos admiradores — e quantidade proporcional de desafetos e haters.
No ano passado, o contrato de Sheherazade com o SBT foi renovado até 2018. Houve a promessa de um programa solo, no qual ela teria 100% de liberdade para expor opiniões. O projeto não saiu do papel.
O evidente descontentamento da apresentadora com o canal de Silvio Santos projeta uma possível troca de emissora. Isso quase aconteceu em 2014, quando a Band se mostrou interessada em tê-la como estrela de telejornal ou programa de entrevistas.
O blog apurou que diretores da cúpula da Record aprovariam sua contratação. Em um momento de ascensão de audiência, o jornalismo da emissora de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, não tem nenhum âncora tão midiático como Sheherazade.
Portal Mídia

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