Os números de Pilõezinhos mostram o tamanho das lideranças

Cabine de votação. Foto: divulgação/internet
Desde 2016, quando viveu uma eleição municipal com recorde de candidaturas, Pilõezinhos experimenta acentuado fracionamento das suas forças políticas. A partir do extrato analítico dos números das eleições estaduais do último domingo (07/10), percebe-se que está cada vez mais desenhada uma pirâmide com pelo menos 3 faixas de disputa. Atualmente, essas camadas eleitorais estão representadas pela atual prefeita Mônica Cristina, Marcelo do Sindicato e o grupo do MDB, que mostrou-se vivo e de pé. Todos fincaram “estacas fortes” e demarcaram seus territórios.
Para uma reflexão mais real é preciso tirar da soma o resultado para Presidente, Governador e Senador, esses cargos fogem do controle dos líderes locais, este ano especialmente, o povo decidiu votar para esses cargos sem ouvir a opinião de ninguém e pronto.
No entanto, são as votações para deputado federal e estadual que medem “mais ou menos” o tamanho político de cada grupo. Assim manda a tradição! Por isso vejamos:
O grupo da prefeita Mônica apoiou para deputado federal Gervásio Maia, este, foi o mais votado com 882 votos. O segundo mais votado foi Ruy Carneiro com 551 votos, apoiado pelo grupo de Marcelo do Sindicato. A outra faixa, ocupada por alguns integrantes do MDB, precisamos considerar Wellington Roberto com 306 votos (votado pelo vereador Marcelo de Beto, Beto Barbosa e parte da militância medebista), Benjamim Maranhão com 258 votos(apoiado pelo ex-prefeito Nado Mendes, Alex Melo e companhia) e Leonardo Gadelha com 94 votos (apoiado pelo ex-prefeito Beto de Fausto). Se alguém considerar que os candidatos Wellington, Benjamim e Leonardo foram votados e apoiados pelas bases do MDB, a soma deles (658 votos) dá ao “vermelhão” o 2º lugar no ranking. É fácil perceber que as 3 principais forças locais estão todas “vivinhas da silva” com ligeira vantagem individual e pessoal da prefeita atual.
Na disputa para deputado estadual o mapa se repete. Numericamente, deu Camila Toscano na cabeça com 672 votos. Embora garantindo o prestígio de Marcelo do Sindicato, a votação da filha de Zenóbio Toscano foi impulsionada por aliados da gestão atual. Vale lembrar que ela recebeu o apoio de vereadores Sandro da Van e João de Gêu, além do tradicional empenho da ex-vereadora Lúcia da Saúde. Porém, o que vale é número e a colocação, nesta ótica, é fato que Camila venceu e Marcelo do Sindicato ganhou razões para se animar e comemorar. Na sequência apareceu Tião Gomes com 605 votos. Tião é o histórico candidato do grupo da prefeita Mônica, que este ano particularmente, viu sua votação ser dividida com Estela Bezerra com 238 votos (apoiada por Kekeu Mendes) e ainda Cida Ramos com 110 votos (apoiada por Géssica e parte da família Gama, próximos da prefeita), enfim, o grupo que administra o município reivindica para si parte dessas votações fracionadas. O MDB emplacou 536 votos para Raniery Paulino, unindo grande parte do grupo, que ainda registrou o empenho de Alex Melo e equipe para dar 93 votos ao deputado Branco Mendes. Neste campo, também pode-se enxergar novamente uma boa disputa entre Mônica, Marcelo e o MDB, respectivamente.
Se essa avaliação servirá de parâmetro para a próxima disputa municipal ainda não sabemos. Cada eleição é uma história! Porém, para quem gosta de refletir projeções futuras eis aí uma boa dica. Ficou muito claro que a prefeita Mônica tem musculatura eleitoral e capacidade de lutar por uma reeleição; Marcelo do Sindicato vai se consolidando, individualmente e nominalmente, cada vez mais como principal nome da oposição; e o MDB mostrou que não morreu e tem condições de disputar a Prefeitura também.
Quem viver, verá!
ManchetePB

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